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Bandido bom é bandido solto? Saiba quem são os deputados catarinenses que votaram contra a prisão de suspeito no caso Marielle Franco

Carol de Toni, Zé Trovão e Júlia Zanatta são alguns dos deputados que votaram contra a prisão de Chiquinho Brazão. | Fotos: Divulgação / redes sociais

por Bernardo Fellipe Seixa

50% dos parlamentares de Santa Catarina optaram por não manter a detenção de Chiquinho Brazão, implicado no assassinato da vereadora e de seu motorista.

Na noite da última quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados decidiu sobre a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A questão dividiu a bancada catarinense: Dos 16 parlamentares, oito (8) votaram contra a medida, em um movimento que evidenciava a força da extrema-direita na representação de Santa Catarina no Congresso.

Entre os deputados que defendem a manutenção da prisão de Brazão, destacam-se Ana Paula Lima (PT), Cobalchini (MDB), Darci de Matos (PSD), Fabio Schiochet (União), Gilson Marques ( Novo), Ismael (PSD) e Pedro Uczai (PT).

Por outro lado , oito parlamentares, todos bolsonaristas , buscaram “livrar a barra” dos colegas investigados: Caroline de Toni (PL), Zé Trovão (PL), Pezenti (MDB), Júlia Zanatta (PL), Jorge Goetten (PL), Geovania de Sá (PSDB), Daniela Reinerh (PL) e Daniel Freitas (PL). O deputado Carlos Schiodini (MDB) estava ausente e não votou.

O confronto de interesses políticos ficou evidente, com o Centrão e a bancada bolsonarista, especialmente integrantes do PL e da União Brasil, se empenhando para reverter a prisão do Brazão. No entanto, apesar dos esforços, a decisão da Câmara foi pela continuidade da detenção, com 227 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções.

A votação levanta questionamentos sobre as posições dos representantes catarinenses no cenário político nacional, bem como a repercussão dessas decisões na opinião pública. O debate entre diferentes alas ideológicas e partidárias mostra como questões de grande relevância social e jurídica, como a justiça no caso Marielle Franco, ecoam nas decisões do Legislativo, refletindo diretamente nas dinâmicas de poder e representatividade política do estado.

 

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